PODEMOS AJUDAR

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

de volta

Nao escrevo ha muito tempo. desconfio que nao tenxho tempo. trabalho o dia todo, a noite cuido da bebe de 8 meses e do Felipe de 5 anos. Alem de fazer comida, dar um jeito na casa, ocupar maisum pouco a minha mente com anseios do trabalho e planos para a familia, que o sono leva o restante do tempo.

Mas hoje, sao 00:41 e estou acordada. Acabo de assistir ao filme Bruna Surfistinha, na minha opiniao , genial. que me fez perder o sono pensando na coragem, ousadia e o sucesso que ela dentro dos seus sonhos, alcancou.

ela foi inteligente no seu negocio, antes de falir. e agora conta pro mundo, o que nao fazer.

Tambem poderia dividir a minha historia, mas nao tenho a coragem dela.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Evento

Olá... fiquei ausente uns dias.

O I Seminário Estadual do Turismo para Pessoas com Deficiência, começou ontem.

Mário Motta, nosso amigo de longa data, que nos visita todos os dias, exceto seus merecidos dias de férias, fez a abertura, apresentando a composição da mesa pelo Presidente da ACIC, o Sr. Carlos Henrique Gheller, o Presidente do CONEDE Laércio Ventura, e o palestrante da noite Eduardo Torto.

Eu, claro, estava preocupada com a organização de todo o evento, secretaria, coquetel, recepção, plenária, e da mesa de fora da sala, no hall do excelente auditório da ACIC, pude ouvir alguns trechos da palestra, de Eduardo Torto.


Sim, entre várias colocações me chamou atenção lá de fora, quando ele disse ago que significava: "O cara, tem todas as condições, para fazer tudo, e arranja desculpa para não fazer, e nós que temos várias e diferentes deficiências, damos um jeito e driblamos as barreiras pra poder fazer o que pra eles, é tão fácil, e não reclamamos" (interpretação minha)

:::::::Nessa hora, nem sei o que eu pensei. Muita vergonha. Ele não segurava o microfone.criticando alguém.
Eu ouço, mas é difícil, parar e ouvir alguém.
Eu olho. Mas sei que não vejo bem. Nem um terço do que a alma tem.

Concluí que a torta sou eu.

Sinto que não estamos neste mundo, para cultuar, ou valorizar ou depender do corpo que recebemos.
Ele é a única forma para materializarmos o que realmente importa, e que fica depois que o corpo passa.

Por isso que eu sei que a minha deficiência, é bem mais difícil de resgatar.
Vou ter que melhorar muito, pra me desentortar.
Pra mim, ele é reto, eu sou torta.

Mas... se parei pra pensar nisso, ainda posso ter um tempo de ser útil para alguém.
Jesus, sempre perdoa.

Tô começando mais uma vez agora.

Parabéns a todos vocês, que tive o orgulho de conhecer e do meu jeito estabanada, pude conduzir pelos corredores escuros para eles, ensolarados pra mim...
O Kim Henrique, o Caique, a Mara, a Lourdes, o seu Gierfrield...querido.. eu quis ascender a luz do banheiro pra ele, mas .... não tem diferença.

É hora, de abrir os olhos de nossa ALMA, e ver, que alguém sempre precisa de ajuda,
e na maioria das vezes, não é dinheiro. A desculpa p não ajudar é essa.
Um vizinho, um amigo, um desconhecido na rua, um pobre, um rico doente.
Todo hora dá pra ajudar a desentortar o espírito.
Aproveite enquanto há tempo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Bom dia!!

Bom dia, bom dia!!!

Dia frio. Mas bom dia.

Dia de vida. Dia de trabalho. Dia de saúde, de amigos, de deveres.

Não dia de direitos. Ahh esses são poucos, é verdade;

Mas eu diria que ainda assim é um bom dia.

Estou trabalhando na organização de um evento chamado " I Seminário Estadual de Turismo para pessoas com Deficiência".

Claro que isso não quer dizer nada demais.

Mas parei para pensar em como essas pessoas vivem sem reclamar,

se tudo o que foi planejado neste planeta é para pessoas, que vêem, andam, falam e ouvem?

Esses apesar do bom humor, da inclusão, da sua capacidade de aceitação, de sua superação...

alguns desses hoje, não terão um bom dia.

Imagine subir em um ônibus, com uma cadeira de rodas, com aquelas escadas, que não alcaçamos com nossos pés firmes...

ou comunicar-se em outro país, com dificuldades para falar ou ouvir.

Atravessar avenidas enormes, com sinais para pedestres, apenas para quem pode ver.

Depender de outra pessoa para tomar banho, comer, se locomover.

Sentir as palavras na sua consciência, e não conseguir fazer os outros entendê-las.

E ainda saber que as pessoas os olham com pena.

Essas são pessoas como nós. Muito mais fortes, e com muito mais vontade de viver bons dias.

Experimente, ir até a APAE mais próxima, e ser o motivo principal da festa de alguém.

Sinta como podemos ser importantes para outras pessoas com dificuldades diferentes,

dessas que nós temos, de arranjar dinheiro para o aluguel.

Apesar de muitas também tem que se virar com mais isto.

Mas eu posso dizer.

Enquanto eu me preocupava em como diminuiria meu saldo bancário negativo,

assistia a um espetáculo de pessoas humildes, que preocupavam-se em

dançar direito, em ser congruentes, em agradar simplesmente com sorrisos.

foi lindo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Humildade

Como é difícil ser, e pior ainda encontrar pessoas humildes nesse mundo!
Estava em um cartório, na Palhoça - cidade ascendente, ligada à Florianópolis SC.
No local, havia muitas pessoas e eu fiquei imaginando o que cada uma delas estaria fazendo lá
e porque precisavam de um cartório às três da tarde.
Enquanto eu julgava os propósitos cartoriais dos presentes, adentra ao recinto, um cego.
Que não parecia cego.
Falava com todos, e seu discurso era o mesmo, cada vez que se aproximava de um novo grupo de pessoas.
Inteligente. E em suas palavras, tentava provar que seus apelos de ajuda, eram verdadeiros, e que para quaisquer doações era merecedor, já que parecia ver os olhares desconfiados e adivinhar os julgamentos que faziam de seus pedidos.
Em suas primeiras palavras, ao ter a certeza de que iria fazer um pedido de ajuda, de qualquer coisa... coloquei em sua mão as únicas duas notas que tinha na bolsa, e saí correndo dali.
Estávamos os dois no foco dos olhares,
ele porque pedia, e eu porque ajudava.
Senti sua dor, não porque ele não podia ver, o que eu via, mas porque precisava pedir para sobreviver, a um bando de pessoas, cada um com mais um monte de problemas,
mas que não tinham no coração, a capacidade de amar, e repartir seu muito ou pouco,
nem a humildade de não julgar o que ele iria fazer com que recebesse.

Eu digo que naqueles momentos, estive ao lado de Jesus Cristo, meu pai, meu irmão, meu amigo.
Ao ver aquela pessoa, falando alto de suas necessidades,
pedindo a todos qualquer ajuda... roupas, comida, dinheiro, qualquer moeda...
Me lembrou, do que Ele dizia sobre a qualquer um que fosse negado um copo dágua,
ou um prato de comida, ou qualquer ajuda, seria negar a Ele.

Os juros de uma doação deste tipo, náo existe no nosso mercado.
O sorriso dele, a gratidão na sua voz,
o desejo de que eu tenha saúde e felicidade,
e que Deus me abençoe...
Senti a luz de Deus invadir toda a minha vida naqueles momentos,
e saí de lá, com vontade de mudar o mundo.
E isso vai nos dando a segurança dentro de nossos corações,
que Deus nos agradece, e que nos guarda em seus braços
garantindo que nunca nada nos deixará faltar.

Meu coração e minha alma resplandecem no amor de Jesus.
e a Ele peço a serenidade de aceitar as diferenças e
entender minhas fraquezas.
e a cada dia ser melhor.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Maravilha anônima

Hoje chorei de saudades da Marvile.
Em palavras não é possível descrever o quê fez esta mulher.
Posso descrever como ela era, mas, o que ela deixou nos corações de quem experimentou
seu amor, isso, não tem manifestação material, que possa exprimir sua real importância.
Sei que muitas pessoas fizeram diferença neste planeta e são lembrados com honras,
outros materializados em imagens, ou santificados por seus milagres.
Mas ela não. Um anjo anônimo. Alguém que estava aqui, mas não era como todos.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Nem tudo é dinheiro

Descobri que a maior solidariedade, não é material.
O tempo é o bem mais precioso deste mundo entre as pessoas, e parar para ouvir alguém, é algo que não fazemos com frequencia.
Sim, porque temos que aproveitar o tempo p correr atrás de dinheiro.
Mas cinco ou dez minutos que ouvimos o problema de outra pessoa, pode fazer uma grande diferença e render muito mais que muitos dias de trabalho.
O sorriso, a gratidão e a amizade de alguém é algo que não se mede nem tem preço.
Só sabe quem recebe.
é impossível contar em moedas o pagamento de uma boa ação incondicional.
Se conseguir viver só para isso, nada faltará, pois nada mais importa, senão, viver para servir

domingo, 2 de maio de 2010

Mais de uma semana sem escrever, mas não todo esse tempo sem ajudar.

Esse espaço é para incentivar que as pessoas busquem viver, em benefício de outros, incondicionalmente.

Não que eu seja exemplo disso, e que eu consiga todo o tempo pensar assim, mas na medida em que escrevo, leio, e me proponho a ser melhor para as pessoas que me cercam, sinto mais amor.

Acho que o mundo hoje, não nos dá condições de dividir mais, mas essa condição me faz pensar que por esse motivo, é que precisamos de muito menos.

A idéia que tenho sobre o dinheiro, é que ele não é propriedade, tem dimensões e somente uma finalidade, de forma que fica girando nas mãos de quem entende porque o tem.

Polêmica à parte, essencialmente, somos proporcionalmente contrários ao dinheiro.
E vivemos muito mais facilmente a plenitude quando alcançamos objetivos ligados aos sentimentos.

A felicidade está em pequenos momentos, que não aceitam cartões de créditos.
Um bebê não pede pela mãe por dez Reais, nem lhe dá um sorriso quando a vê por algum rendimento.
Um rosto bonito não nasceu pra ter conta bancária milionária.
Nem o médico intercede a cura por mérito somente seu.

Somos algo além da matéria que independe de condições financeiras.
Por isso, eu, em meu inotório algo, experimento diariamente,
a busca de outros objetivos que não o dinheiro,
pois ele é somente o resultado do bem que fazemos.

Vivo, como se não se fizesse parte dessa roda viva contabilista,
assisto ao teatro desse mundo, sendo a última fila, onde as expressões não chegam.
Faço minha parte à parte, e não sou dono dos meus dons.
Praticar o desapego é meu trabalho.
Meu salário é o que preciso, que nunca me falta,
e o que sobra multiplico, fazendo girar para frente, nas mãos de quem precisa,
o dinheiro que não preciso e não me pertence.

Entendi a razão de cada dia. E tudo o que tenho que fazer não é pra mim.
E quando conseguir viver inteiramente para a felicidade de quem posso ...
é minha riqueza.