Mais de uma semana sem escrever, mas não todo esse tempo sem ajudar.
Esse espaço é para incentivar que as pessoas busquem viver, em benefício de outros, incondicionalmente.
Não que eu seja exemplo disso, e que eu consiga todo o tempo pensar assim, mas na medida em que escrevo, leio, e me proponho a ser melhor para as pessoas que me cercam, sinto mais amor.
Acho que o mundo hoje, não nos dá condições de dividir mais, mas essa condição me faz pensar que por esse motivo, é que precisamos de muito menos.
A idéia que tenho sobre o dinheiro, é que ele não é propriedade, tem dimensões e somente uma finalidade, de forma que fica girando nas mãos de quem entende porque o tem.
Polêmica à parte, essencialmente, somos proporcionalmente contrários ao dinheiro.
E vivemos muito mais facilmente a plenitude quando alcançamos objetivos ligados aos sentimentos.
A felicidade está em pequenos momentos, que não aceitam cartões de créditos.
Um bebê não pede pela mãe por dez Reais, nem lhe dá um sorriso quando a vê por algum rendimento.
Um rosto bonito não nasceu pra ter conta bancária milionária.
Nem o médico intercede a cura por mérito somente seu.
Somos algo além da matéria que independe de condições financeiras.
Por isso, eu, em meu inotório algo, experimento diariamente,
a busca de outros objetivos que não o dinheiro,
pois ele é somente o resultado do bem que fazemos.
Vivo, como se não se fizesse parte dessa roda viva contabilista,
assisto ao teatro desse mundo, sendo a última fila, onde as expressões não chegam.
Faço minha parte à parte, e não sou dono dos meus dons.
Praticar o desapego é meu trabalho.
Meu salário é o que preciso, que nunca me falta,
e o que sobra multiplico, fazendo girar para frente, nas mãos de quem precisa,
o dinheiro que não preciso e não me pertence.
Entendi a razão de cada dia. E tudo o que tenho que fazer não é pra mim.
E quando conseguir viver inteiramente para a felicidade de quem posso ...
é minha riqueza.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário